quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Capitulo Um - A priori

Os Dakin da Colúmbia Britânica, Canadá, eram uma família muito antiga e respeitada da região. Eles poderiam sair por aí falando “Isso nos contemplem, isso...", mas não, apesar de serem ricos, respeitados e influentes eles eram muito humildes.
O penúltimo Dakin, de nome direto, era Christian, um homem alto, cabelos pretos e olhos castanhos escuro. Christian havia se casado com Sara Orfen e como fruto desse relacionamento havia nascido Hugh Dakin.
Christian, sendo um Dakin, guardava um segredo que se fosse descoberto todos seriam fortemente abalados.
Os Dakins eram conhecidos entre os humanos na elite empresarial, jornalística e bancária e no “mundo oculto” eram conhecidos pelas proezas realizadas pelos membros desta; eram conhecidos como vampiros muito poderosos.
Christian na infância sofrera muito com isso, pois não podia brincar com as outras crianças, pois não tinham renome, e também para não ataca-las e para não morrer queimado no sol. Durante a adolescência - enquanto freqüentava o caríssimo Colégio Flyboots - sofreu muito, não pelo vampirismo, mas sim pelo amor; um amor que sua família não aceitava. Sara era uma bolsista e uma “plebéia”, de acordo com o que Sean, pai de Christian, dizia e isso poderia sujar a imagem dos Dakins e, além disso, era bruxa, um dos inimigos dos vampiros, um grave pecado para Christian. Sean chegou a desertá-lo da família, tirou seu nome do testamento e expulsou-o de casa; tudo contra seu romance com Sara. Juntos foram para Toronto, onde se estabeleceram na casa da tia de Sara; ficaram de 1999 até 2005, quando voltaram para os arredores de Kamloops.
Sara Orfen era uma mulher tímida que descendia de uma longa dinastia de bruxos druidas, o nome Orfen não era tão conhecido quanto o nome dos Dakin, na verdade só ficaram conhecidos depois que o casamento entre Christian e ela foi se espalhando de boca em boca. Ela tinha cabelos castanhos e olhos pretos. Seu cabelo ondulado descia até metade das costas.
Com o nascimento de Hugh, os pais de Christian cederam a casa. Ele era um menino de cabelos castanhos escuro, olhos da mesma cor. E por ser mestiço de vampiro com bruxo, tinha certa palidez na pele.
Algo que surpreendera Christian e Sara, foi o fato de Hugh não se inflamar no sol, ele era resistente (do contrario do pai) e não tinha dependência de sangue humano, algo raro e que agradou seus pais. A única complicação de Hugh veio aparecer quando ele tinha dez anos, enquanto estava na escola em Kamloops...

... A porta de macieira da mansão dos Dakin se abriu e dela surgiu um homem alto, de terno e cabelos pretos, segurava uma maleta numa mão e na outra a mão de um menino pálido, cabelo castanho escuro e que vestia um suéter azul-marinho com o emblema da escola; sua palidez era inferior a do pai.
Eram Christian e Hugh Dakin.
O céu estava com poucas nuvens grossas e cinzentas, mas raios de sol penetravam-nas e iluminavam com intensidade. Christian parou, olhou-as num tom sombrio; elas começaram a se mover, como se um vento muito forte as soprasse. Então de repente o céu ficou intensamente nublado. Christian deu um meio sorriso, fechou a porta e se dirigiu ao carro, uma Mercedes preta, entraram no carro e partiram.
Minutos depois, quando chegaram a uma estrada Christian falou para Hugh:
– Voçê esta bem filho?
Hugh nada disse, apenas ficou frio e imóvel com os olhos fixos na frente do carro, sem expressar algum sentimento. Christian não sabia se aquilo era normal para um meio-vampiro de dez anos, mas estava preocupado porque Hugh iria para a escola e poderia atacar alguém.
O transito não estava intenso, e isso facilitou a viagem. Vinte minutos depois eles entraram em Kamloops, seguiram pelas ruas e pararam na frente de um colégio.
Haviam ônibus escolares parados e deles saiam crianças de até 10 anos que estavam adequadamente vestidas como Hugh, exeto as meninas que vestiam uma saia preta e o mesmo suéter da mesma cor. Alguns pais paravam seus carros e desciam com seus filhos. Antes de sair Christian olhou para o céu. "Ótimo, esta do jeito que devia estar", pensou.
– Filho, vamos.
Então Hugh disse:
– Vamos. - sua voz não parecia inocente; aparentemente estava mais pálido do que o normal.
- Hugh, você sabe que segredo é segredo, não é? - perguntou Christian antes de sair. Hugh apenas balançou a cabeça positivamente. - Então vamos!
Christian saiu; foi até a porta de trás e pegou Hugh. Eles não perceberam mais alguns pais os olhavam desconfiados pela coloração pálida deles.
O colégio tinha dois andares e era pintado de marrom claro e de verde água nas janelas. Na frente estava estiada a bandeira do Canadá.
Christian e Hugh passaram pelos olhares espantados das pessoas até a entrada da escola onde uma mulher estava parada na frente de uma sala numerada: Sala 1.
A mulher era alta, magra, tinha o cabelo preto preso em um coque, e usava um blazer fechado cinza e saia vermelha.
Christian se aproximou da mulher e disse:
– Poderia-me dizer onde fica a secretaria?
A mulher o olhou de cima a baixo e respondeu:
– Vá reto, entre no primeiro corredor à direita e entre na segunda porta da esquerda.
Christian e Hugh seguiram suas instruções, passaram por corredores onde crianças corriam para suas salas e coisa e tal. Enfim chegaram a porta da secretaria. Christian bateu três vezes, e a porta se abriu. Dela surgiu uma mulher gorducha de óculos ovais; cabelos pretos presos num rabo de cavalo; estava vestida como a mulher que atendera Christian na entrada, blazer cinza e saia vermelha; ela olhou-os espantada.
- Ah! - disse num tom de nojo; Christian fingiu não notar - Em que posso ajudar?
- Não podemos entrar? - lembrou Christian.
A mulher então se sacudiu e abriu passagem.
Sua sala era quadrada; havia uma mesa, na frente duas cadeiras e atrás uma; havia também uma bandeira do Canadá e algumas estantes e uma janela. A mulher deu a volta, sentou-se e falou:
- Em que posso ajudar?
Christian estufou o peito de orgulho e respondeu:
- Meu filho, Hugh Dakin, é novo na escola e gostaria que a senhora - falou num tom irônico - olhasse a ficha e desse o horário para ele.
A diretora bufou baixinho, abriu a primeira gaveta, procurou, puxou um papel e leu:
- Hugh O. C. Dakin... 22 de julho de 2009... sala 13... professora McKenveen, Educação física... segundo andar - e estendeu a Christian que pegou, olhou-a nos olhos e disse num tom desagradável: "Obrigado".
Christian levantou-se com Hugh e saíram da sala. Felizmente não viram a cara de satisfação da diretora ao vê-los deixarem sua sala. Christian olhou para um relógio na parede e viu: 7:30hs.
- Hugh voçê não se importa de achar sua sala sozinho?
- Não, né? - respondeu Hugh num tom desapontado.
- É que o pai esta atrasado e... não se preocupe com nada - e completou enquanto iam ate a escada - e lembre a sua professora que você é... - fez uma pausa, olhou para os lados e disse - alérgico ao sol, okay?
Hugh fez que sim, deu um abraço de despedida em seu pai e rumou pela escadaria.
Ele se sentia sozinho, mesmo que varias outras crianças passassem por ele. Uma sensação de angustia de primeiro dia tomava conta dele.
"Sala 11, sala 12, sala 13, é essa", pensou Hugh parando na frente da sala 13 que estava com alguns alunos e uma professora, mas não foi isso que Hugh havia visto, ele vira uma multidão que o olhava com medo; mesmo assim avançou tentando tranqüilizar. Seguiu ate a terceira mesa da primeira fileira, sentou e encolheu-se do olhar dos outros alunos.
- Bom dia, crianças. - começou McKenveen - Meu nome é Laura McKenveen e sou a professora de Educação Física - ela usava uma roupa esportiva azul-marinho.
- Irei fazer a chamada, a pauta e depois sairemos para a quadra, certo? - todos repetiram em uníssono "sim, professora McKenveen"; todos exceto Hugh que de tão encolhido chegou a sumir por debaixo da cardeira.
McKenveen fez a chamada, e comentou por quase dez minutos o que iriam fazer no decorrer do ano em sua matéria, e enfim disse:
- Vamos lá. - enquanto os alunos se levantavam para sair, ela completou - Formem fila na frente da sala.
Hugh estava disperso em seus pensamentos, tentando ficar invisível aos outros, mas infelizmente a professora notara que ele estava ali.
- Voçê é o Hugh?
- Sim - respondeu num sussurro rouco.
- Voçê não vai sair?
- Sim - respondeu do mesmo modo
Hugh não queria ir, pois até ali não tinha amigos com quem se divertir na aula, naquele momento tivera uma idéia: usar seu lado Dakin ao seu favor.
- Professora, acho que já percebeu, mas... não posso receber luz solar, sabe...
McKenveen olhou pensativa e disse num tom animado:
- Ah, igual a um vampiro?!?!
Naquele instante, Hugh corou com uma intensidade assustadora.
- Ah, claro que não professora... a senhora acredita nisso? - perguntou tentando disfarçar.
McKenveen pigarreou e respondeu:
- Claro que não acredito nisso Dakin - seu tom de voz agora era sério. - Afinal, me conte logo.
Hugh rapidamente voltou a história, afinal não poderia colocar toda a família Dakin em risco se a verdade fosse dita.
- É que sou meio albino e tenho que ter cuidado com o sol. - começou.
- Esta bem, simplesmente fique longe do sol. - a reação de McKenveen surpreendera Hugh, como uma professora não dava a mínima importância para um dos seus alunos? Hugh ficou parado olhando-a surpreso - Ué! O que voçê quer que eu faça?- disse encarando-o - Quer que eu corra com um guarda-chuva perto de voçê o tempo todo?
- Não sei, no mínino né? - respondeu num tom falso.
McKenveen riu num tom de desdenho.
- Ha, ha, ha, Dakin me poupe, vamos logo. - falou e saiu.
Hugh ficou absorto em suas idéias até que decidiu por sair; foi até o fim da fila onde ficou esperando pelas instruções de McKenveen; depois de um minuto eles seguiram-na, passando pelos corredores vazios até saírem pelas portas do fundo da escola, onde tinham acesso às quadras esportivas.
No momento em que Hugh se aproximava da porta de saída, ele ficava cada fez mais receoso com as pessoas que continuavam olhando-o com nojo.
Andou e saiu do prédio da escola e seguiu ate uma quadra coberta, foi quando McKenveen o olhou como se tivesse descoberto a farsa que Hugh lhe contara, ela respirou fundo e foi ajudar os grupos que começam a se separar para praticar esportes.
Um menino de sua mesma idade; que estava em sua frente; virou-se e apresentou-se:
- Oi, sou Mike Stuarts e voçê quem é?
Hugh havia sido pego de surpresa, mas conseguiu responder:
- Ah, sou Hugh Dakin.
- Quer jogar basquete com a gente?
- Sim - Hugh não poderia recusar, embora não soubesse jogar basquete.
Os dois rumaram até um grupo de alunos que estavam em fila e tentavam acertar a bola no cesto.
- Eu ouvi sua conversa com a professora McKenveen - começou Mike.
Hugh se assustara com o modo com que Mike começara o assunto.
- E ? - falou Hugh num tom de que não esta nem aí.
Mike olhou-o nos olhos, e algo no olhar de Mike fez Hugh desconfiar, os olhos de Mike eram castanhos num tom alaranjado.
- E que sei o que voçê é - murmurou Mike - voçê é um vampiro! - disse quase num sussurro.
Hugh se enchera de vergonha e raiva do menino. "Como é possível? E agora, e agora???" pensava fervorosamente, " Tenho que inventar algo, é, isso mesmo!!!" mas Hugh tinha um problema, não sabia disfarçar e nem mentir.
- Que história é essa, Mi-Mike? Isso não... não existe!!! - falou furioso e saiu da fila do basquete, mas para seu azar Mike veio atrás.
- Hei Dakin! Posso falar, pelo menos? - começou Mike enquanto atravessavam um grupo de meninas que jogavam vôlei.
Era quase impossível disfarçar para Hugh, afinal sua pele era tão pálida que a hipótese de Mike sobre ele "poderia" estar certa. Caminhou até sair da quadra. Foi quando Hugh explodiu.
- ME DEIXE EM PAZ MOLEQUE!!! - gritou Hugh tão alto que todos pararam e os olharam.
Daquela fez Hugh não corara, apenas ficara imóvel encarrando Mike com uma fúria intensa. Naquele momento sentiu vontade de atacar Mike; seu lado Dakin quis atacar, mas seu lado Orfen quis proteger.
Esse conflito causou em Hugh uma sensação estranha; não podia mais conter os impussos. Tinha que ataca-lo.
Hugh se projetou para frente, em direção a Mike.
Seu corpo tombou...
Sua vista se escureçeu...
Tudo apagou...

domingo, 6 de setembro de 2009

Prologo

Condrace Road, Londres
22:34

Condrace Road estava para perder um dos seus mais ilustres moradores. Hérico Glooskap era um senhor de setenta e sete anos, tinha cabelos e barba branca, sua barba era rala, olhos cor de mel e aparência cansada.
Embora fosse velho, Glooskap, tinha um currículo que fazia inveja à muitos jovens. Glooskap graduou-se em química por Harvard no final dos anos setenta, e após voltar para a Inglaterra começou a lesionar em Oxford, onde ficou de 1986 à 1999 então apresentou sua aposentadoria e ficou vivendo na Condrace Road deste então.
Um carro Toyota preto entrou na rua Condrace, avançou e parou na sétima casa, manobrou e enfim estacionou. A porta se abriu e um homem alto, jovem, vestido de terno preto saiu do carro foi ate a frente da casa e tocou a campainha.
Tim, dom, tim, dom.
A porta se abriu e Glooskap apareceu
- Você esta quatro minutos atrasado, McPhee - falou Glooskap ao reconhecer o homem.
McPhee era alto, jovem, cabelos pretos curtos, olhos azuis e oculos quadrado.
- Me desculpe senhor. Sabe que não tenho a pontualidade britânica. - falou McPhee entrando no hall da casa.
Ao chegarem na sala de estar, Glooskap disse enquanto fechava um grande malão que estava em cima so sofá.
- Agradeço muito a carona Willian. Os táxis estão um absurdo! - criticou enquanto colocava a mala no chão.
A sala era bem cuidada, tinha dois sofás e uma poltrona vermelha, uma mesinha de centro, um quadro da Monalisa na parede ao lado de um relógio de pendalo, uma estante e uma lareira que no momento estava apagada, o carpete era verde musgo e a pintura das paredes eram vermelhas e tinha uma escada de mogno ao fundo.
Willian McPhee olhou em volta, pigarreou e perguntou:
- Me desculpe a curiosidade, senhor, mais para onde vai mesmo?
Glooskap foi ate um outro malão marom do lado da poltrona e respondeu enquanto arrastava a mala para o lado da outra.
- Vancouver. Aceitei uma vaga de professor num colégio chamado Caerdwyff.
- Pensei que o senhor estivesse aposentado. - contrariou Willian.
- Ah, eu estava, mais uma amiga que é diretora me convidou e eu não gosto de fazer mal as pessoas. Romanenko é uma boa pessoa... e... tambem a escola parece ser muito boa. - Glooskap olhou em voltou - Poderia dividir o peso das malas comigo?
- Claro.
Minutos depois, McPhee e Glooskap sairam da casa. Se encontravam agora na calçada e enquanto Glooskap trancava a porta e McPhee colocava as malas no porta-malas.
Eles entraram no carro e enfim partiram. O carro praticamente deslizou pela rua, onde as luzes dos postes iluminava o preto do Toyota.
- É uma universidade? Ou o que é? - perguntou McPhee sobre a Caerdwyff.
- Não! Deus me livre de lecionar para adultos novamente! - respondeu Glooskap enquanto girava a maçaneta da porta para fechar, totalmente a janela - Caerdwyff é uma escola secundaria com alunos dos onze aos dezesseis anos, sabe.
McPhee se sacudiu e disse num tom rispido.
- Nossa, sabe oque essas crianças de hoje em dia fazem? Tudo de ruim - respondeu antes de Glooskap abrir a boca - Sabe que não respeitam mais os professores.
Glooskap tentando fazer a conversa pender para o seu lado falou:
- Lá deve ser diferente. - então recitou - Uma das melhores instituições de ensino da Columbia Britanica... ninguém merece universitarios desrespeitosos.
McPhee porem se calou; eles acabavam de entrar numa via expressa quando algo que mudaria a vida deles acontece.
O Toyota preto parou bruscamente como se algo o empurasse para tras; o carro que estava logo atras fora surpreendido e batera na traseira do Toyota, e assim, num efeito dominó todos os outros carros paravam ou fazam uma manobra brusca para um dos lados. O engarrafamento foi inevitavel.
O corpo de Glooskap se projetou para frente, mais o cinto de segurança o protegeu. McPhee porem, sem cinto, bateu com a cabeça no volante. O air-bag não havia funcionado!
- Mais que... - disse McPhee, colocando a mão no nariz , que sangrava, o vidro de seu oculos rachara.
Por um breve momento tudo parou e em seguida houve uma explosão em um poste de luz proximo à eles. O blecaute foi inevitavel.
McPhee tentava ver em volta mais não era possivel para ele. Glooskap, meio aturdido, tirou o cinto de segurança, abriu a porta e saiu.
Depois de olhar em volta, viu o caus. Exatamente na frente do Toyota havia uma figura alta, palita e de roupas pretas e longas com cabelos pretos e lisos até os ombros. A frente do carro encontrava-se amasada.
A figura deu um passo à frente e Glooskap um para trás.
- Para onde estava indo Hérico, sem nosso concentimento? - dizia a figura com voz masculina.
Glooskap recuava, dando a volta em um carro Honda vermelho ao lado.
- Não sei para onde estava indo. Mesmo se soubesse, não lhe diria, não é? - e correu ate o Toyota de McPhee, mas a porta se fechou na cara de Willian que no momento iria sair.
Uma outra figura, alta, palida, roupas pretas, apareceu diante da porta do carro.
O caos era tanto que ninguem os notava, embora algumas pessoas correçem assustadas e outras tentavam abrir as portas de alguns carros, mas estavam todas trancadas.
- Invisibilidade! - exclamou Glooskap surpreso - Devia saber que isso era uma emboscada... e não sabia que os vampiros britanicos podiam ficar invisiveis.
A figura que fechara a porta era um vampiro! Ou melhor, uma vampira.
- Aisdra! Não sabia que voçê já estava fazendo ataques.
A vampira era bonita, jovem, devia ter uns 17 anos, seus labios estavam maquiados de cor roxa.
- Porque nós não acabamos logo com isso Joshua? - perguntou Aisdra.
O vampiro deu a ordem.
- Ataque, então - disse Joshua num tom frio.
Aisdra simplesmente avançou para Glooskap.
- Vampirus pos mortem - exclamou Glooskap causando um brilho intenso; Aisdra recuou cambaleante, Joshua virou a cabeça e Glooskap desapareceu junto com o brilho.

Epigrafe

É mais seguro reconciliar-se com um inimigo do que derrotá-lo. A derrota pode privá-lo de seu veneno, mas a reconciliação privará a vontade de envenenar-te.
(Owen Feltcham)

Algumas Ocorrências

Fatos estranhos sempre ocorrem e ocorreram em varios lugares do mundo, algumas sem explicação.
Mais deste o periodo da Inquisição na Europa, que teve inicio por volta de 1183 levava à condenação todos aqueles que fossem inimigos do Estado ou proclamassem heresias. O fato é que bruxas se tornaram o alvo principal da Igreja.
Bruxos, vampiros e lobisomens e outras formas de vida mágica sempre viveram em segredo com medo da ignorancia de humanos que sempre os viram como formas tenebrosas.
Com o passar dos tempos bruxos, vampiros e lobisomens se tornaram inimigos mortais, digamos que por justa causa. O vampiros vêem os lobisomens como concorrentes pelos humanos, pois os vampiros dependem dos humanos, ou melhor, do sangue dos humanos para se tornarem mortais, por mais paradoxal que pareça. Os lobisomens destrossam os corpos dos humanos e os bruxos não tem dependencias nas coisas dos humanos e por isso vêem os vampiros e lobisomens como a ralé dos seres.
Entao neste ciclo, os unicos que realmente acabavam sofrendo são os humanos, que são qualquer pessoa sem acesso à magia.
Segundo à Igreja, na epoca, acreditava que qualquer forma de vida relacionada ao oculto devia ser condenada, fazendo surgir dentro da comunidade bruxa um odio entre os mesmos. Bruxos de magia branca estavam sendo condenados por coisas feitas por bruxos de seitas, clãs e sociedades diferentes, tanto inicio à separação das comunidades magicas.

Sinopse

Hugh Dakin poderia ser chamado de um garoto normal se não fosse pelos misterios que o envolvem. Por causa de seus genes tem uma personalidade meio problematica e por esse motivo não gosta de frequentar a escola.
Certo dia recebe uma visita que mudaria seu futuro. Um homem que se diz professor de uma escola ofereçe uma vaga a Hugh, que recusa. Mas devido a presão da família volta atrás.
Na Caerdwyff sua vida toma um novo rumo, problemas sociais começam a surgir e ele logo se vê no meio de um mistério.
Será que Hugh conseguirá desvendar o segredo das Planícies?